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sábado, 18 de setembro de 2010

Cante Um Ponto : caboclos

Lá No Céu Eu Vi Estrela Correr
E Na Montanha Eu Vi Pedra Rolar
Vi Os Caboclos Brincando Lá Na Areia
Quando A Sereia Começou Cantarolar
E No Seu Canto Ela Sempre Dizia
Que Só Queria Ter Asas Pra Voar
Pra Ir Ao Céu Buscar A Estrela Que Brilha
Pra Pena Branca Enfeitar O Seu Gongá.

Cante Um Ponto : caboclos

Ele É Seu Pena Branca!
Ele É Da Cobra Coral!
É O Remador Da Sereia!
Sete Anjos O Acompanham, Sete Estrelas O Alumeiam!

****


Na Mata Virgem, Debaixo De Um Arvoredo...
Eu Vi O Caboclo Pena Branca
Atirar Sua Flecha Para Não Errar!
Zuou, Zuou A Sua Flecha No Ar!

****
Seu Pena Branca É Um Caboclo Bom!
Não Baixa Em Terra Sem Sua Muganga!
Não Mexe Na Folha Da Jurema
Sem Ordem Suprema De Pai Oxalá!

Cante Um Ponto : caboclos

Os Caboclos Da Umbanda
São Da Lei De Oxalá!
Nosso Chefe É Pena Branca!
Ele Aumenta A Nossa Fé!
O Seu Nome No Oriente É Mestre Alaloé!
Mestre!
Lá No Oriente...
São Estrelas A Brilhar!
São Estrelas Pequeninas, São Estrelas Cristalinas...
Do Poder De Ramalá!

Cante Um Ponto : caboclos

Caboclo Pena Branca:

 Nos Concentramos Pra Esperar!
Seu Pena Branca Que Vem Reinar!
Ele É Caboclo Na Lei De Tupã!
Mas Ele É Mestre Na De Oxalá!

domingo, 12 de setembro de 2010

Cante Um Ponto : Eres

Crianças quando vem lá de Aruanda
Inhaçã é quem manda
Crianças quando vem lá de Aruanda
Inhaçã é quem manda
Elas vem gritando
auê auê
ao romper da aurora
Elas vem gritando
auê auê
ao romper da aurora
esquindin, esquindin
as crianças brincam assim
esquindin, esquindin
as crianças brincam assim
esquindin, esquindin
as crianças brincam assim
esquindin, esquindin
as crianças brincam assim

Cambone/ cambono


Combono

O Combono e o maior feiticeiro do terreiro, pois e ele quem ouve os trabalhos passados para o consulente, e conhece as ervas, magia, horas magicas. O combono tem que ter um coração humilde, pois e ele que tem a responsabilidade de cuidar e atender os pedidos das entidades. Quando um Combono chega no terreiro, antes dos trabalhos ele tem que salvar o altar, salvar todos as entidades da casa, acender uma vela para seu protetor, depois dos trabalhos , ele quando chegar em casa, e muito importante que tome banho de descarrego, e sempre pedir que as entidades os limpem antes de ir embora.

The Comboni and the greatest wizard of the yard, because he who listens and works passed to the asker, and know the herbs, magic, magical hours. The Comboni have to have a humble heart, and because he who has the responsibility to care for and meet the requests of the authorities. When a Comboni arrives in the yard before the work he has to save the altar, save all the entities of the house, light a candle to his patron, after work, when he got home, and very important to take bath unloading, and always ask the authorities to clean up before leaving.

Obaluae /omolu

Obaluaê(Omulu)


Obaluaiê, Obaluaê, Abaluaiê (de Ọbalúayé, "rei dono da terra", em iorubá), Omolu (Ọmọlu, "filho do senhor", idem) e Xapanã (Ṣànpònná) são os nomes dados ao orixá da varíola e das doenças contagiosas, tanto para enviá-las quanto para curá-las. Ora são considerados nomes diferentes do mesmo orixá, ora se reconhece pelo menos dois: Obaluaiê, mais velho, sincretizado na Bahia com São Roque e Omolu, jovem, sincretizado com São Lázaro.

Seu culto, assim como o de Nanã Burucu, parece fazer parte de sistemas religiosos anteriores a Odudua. Não constam da lista dos companheiros de Odudua ao chegar em Ifé, mas algumas lendas de Ifá dizem que Obaluaiê já estava instalado em Òkè Itaṣe antes da chegada de Orunmilá, que pertence ao grupo. A antiguidade desses cultos é também sugerida por um detalhe dos sacrifícios que lhe são feitos, realizados sem o emprego de instrumentos de ferro, o que sugere que ambos fazem parte de uma cultura anterior à Idade do Ferro e à chegada de Ogum. Diz-se que é filho de Nanã Burucu e originário, como ela e Oxumaré, do país Mahi. No Brasil, os pejis (altares, assentamentos) dessas três divindades são reunidos numa mesma cabana, separada das dos outros orixás.

Segundo Frobenius, haveria dois Xapanãs: um de origem tapá, que ele chama de Ṣànpònná-Airo e o outro,que teria ido a Oyó, vindo do Daomé, que chama de Ṣànpònná-Boku, aproximando-o de Nanã Burucu. Existe muita confusão a respeito de Ṣànpònná, Ọbalúayé, Ọmọlu e Mọlu, que se misturam em alguns lugares e em outros são orixás distintos, e também com Nanã Burucu, igualmente confundida com eles. Segundo Pierre Verger, é possível tanto que se trate de:

* - ou um sincretismo entre duas divindades, uma do leste, Ṣànpònná-Ọbalúayé (Nàná-Buruku), e outra do oeste, Ọmọlu-Mọlu (Nàná-Brukung), que se juntaram e tomaram um caráter único em Kêto;
* - ou então, tratar-se-ia de uma divindade única, trazida por migrações leste-oeste, como as dos Ga, que foram de Benim para a região de Acra, durante o reino de Udagbede, no fim do século XII e levada depois para seu lugar de origem, com um novo nome que, no início, era apenas um epíteto.

Seus iaôs dançam inteiramente revestidos de palha da costa. A cabeça é coberta por um capuz da mesma palha, cujas franjas recobrem o rosto. Em conjunto, parecem pequenos montes de palha, em cuja parte inferior aparecem pernas cobertas por calças de renda e, na altura da cintura, mãos brandindo um xaxará, espécie de vassoura feita de nervuras de folhas de palmeira, decorada com búzios, contas e pequenas cabaças que se supõe conter remédios. Dançam curvados para a frente, como que atormentados por dores, e imitam o sofrimento, as coceiras e os tremores de febre. A orquestra toca para Obaluaiê um ritmo pesado, lento triste e quebrado por pausas, chamado opanijé, o que significa em iorubá "ele mata qualquer um e o come".

No Brasil como em Cuba (onde é chamado Babalú Ayé), considera-se perigoso pronunciar o nome de Xapanã, chamado Obaluaiê ou Omolu por prudência. É sincretizado com São Lázaro e São Roque na Bahia e em Cuba, e com São Sebastião no Recife e Rio de Janeiro. As pessoas que lhe são consagradas usam dois tipos de colares: o lagidiba, feito de pequenos discos negros enfiados, ou o colar de contas marrons com listas pretas. Quando o orixá se manifesta sobre um de seus iniciados, é acolhido pelo grito "Atotô!" ("respeito e submissão!"). A festa anual de oferendas chama-se "Olubajé" e em seu decorrer lhe são apresentados pratos de aberém (milho cozido enrolado em folhas de bananeira), carne de bode, galos e pipocas. As segundas-feiras lhe são consagradas. Nesse dia, o chão do adro da Igreja de São Lázaro, na Bahia, é coberto de pipocas que as pessoas passam no corpo para se preservar de doenças contagiosas. As proibições alimentres das pessoas dedicadas a Obaluaiê são, como na África, carne de carneiro, peixe de água doce de pele lisa, caranguejos, banana-prata, jacas, melões, abóboras e frutos de plantas trepadeiras.

O arquétipo de Obaluaiê, segundo Verger, é o das pessoas com tendências masoquistas, que gostam de exibir seus sofrimentos e as tristezas, das quais tiram uma satisfação íntima. Pessoas que são incapazes de se sentirem satisfeitas quando a vida lhes corre tranqüila. Podem atingir situações materiais invejáveis e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imaginários. Pessoas que em certos casos sentem-se capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais.

Mitos de Obaluaiê/Omolu

* Por causa do feitiço usado por Nanã para engravidar, Omolu nasceu todo deformado. Desgostosa com o aspecto do filho, Nanã abandonou-o na beira da praia, para que o mar o levasse. Um grande caranguejo encontrou o bebê e atacou-o com as pinças, tirando pedaços da sua carne. Quando Omolu estava todo ferido e quase morrendo, Iemanjá saiu do mar e o encontrou. Penalizada, acomodou-o numa gruta e passou a cuidar dele, fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipoca sem sal nem gordura até o bebê se recuperar. Então Iemanjá criou-o como se fosse seu filho.

* Omolu tinha o rosto muito deformado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempre isolado, se escondendo de todos. Certo dia, houve uma festa de que todos os Orixás participavam, mas Ogum percebeu que o irmão não tinha vindo dançar. Quando lhe disseram que ele tinha vergonha de seu aspecto, Ogum foi ao mato, colheu palha e fez uma capa com que Omulú se cobriu da cabeça aos pés, tendo então coragem de se aproximar dos outros. Mas ainda não dançava, pois todos tinham nojo de tocá-lo. Apenas Iansã teve coragem; quando dançaram, a ventania levantou a palha e todos viram um rapaz bonito e sadio; e Oxum ficou morrendo de inveja da irmã, que Omolu recompensou dividindo com ela o poder de controlar eguns (espíritos dos mortos).

* Quando Obaluaiê ficou rapaz, resolveu correr mundo para ganhar a vida. Partiu vestido com simplicidade e começou a procurar trabalho, mas nada conseguiu. Logo começou a passar fome, mas nem uma esmola lhe deram. Saindo da cidade, embrenhou-se na mata, onde se alimentava de ervas e caça, tendo por companhia um cão e as serpentes da terra. Ficou muito doente. Por fim, quando achava que ia morrer, Olorum curou as feridas que cobriam seu corpo. Agradecido, ele se dedicou à tarefa de viajar pelas aldeias para curar os enfermos e vencer as epidemias que castigaram todos que lhe negaram auxílio e abrigo.

* Euá era uma exímia e bela caçadora. Sua beleza não só ofuscava os admiradores, como também cegava, devido ao veneno que ela lançava em quem ousasse lhe encarar ou lhe dar uma simples piscadela de olhos. Um dia ela encontrou Omolu e por ele se apaixonou perdidamente. Casaram-se, porém Omulu era extremamente ciumento e um dia, julgou estar sendo traído e prendeu Euá em um formigueiro, deixando-a entregue à própria sorte. As formigas fizeram um banquete com a carne da rainha da caça e da beleza, e quando Euá ameaçou dar o último suspiro, Omolu apareceu e a levou para casa. Euá ficou deformada pelas picadas das formigas e seu rosto ficou feio e disforme, tomado pelas cicatrizes. Omulu a cobriu de palha-da-costa, de coloração vermelha, para que ninguém visse sua feiúra nem o repreendesse pelo castigo dado à esposa por uma simples suspeita.


Obaluaiê, Obaluaê, Abaluaiê (from Obaluayê, "King owns the land," in Yoruba), Omolu (Omolu, "son of the lord", ditto) and Xapanã (Ṣànpònná) are the names given to the deity of smallpox and contagious diseases, so as to send them to heal them. It is considered different names of the same deity, sometimes it recognizes at least two: Obaluaiê, older, with syncretized Bahia San Roque and Omolu young syncretized with St. Lazarus.


His cult, like that of Nana Burucu, seems to be part of religious systems before Odudua. Not on the list of companions Odudua to arrive at Ife, but some legends say that Ifa Obaluaiê was already installed in Oke Itasa before the arrival of Orunmilá, which belongs to the group. The antiquity of these cults is also suggested by a detail of the sacrifices that are made, performed without the use of iron tools, which suggests that both are part of a culture before the Iron Age and the arrival of Ogun. It is said that the son of Nana Burucu and original, as she and Oxumaré, country Mahi. In Brazil, pejis (altars, settlements) of these three deities are brought together in the same cabin, separated from the other deities.


According to Frobenius, there would be two Xapanãs: plugging a home, which he calls Ṣànpònná-Airo and another that would have gone to Oyo, Dahomey's coming, he calls Ṣànpònná-Boku, approaching him from Nana Burucu. There is much confusion about Ṣànpònná, Obaluayê, and Omolu molua, interwoven in some places and in others they are distinct deities, and also with Nana Burucu also confused with them. According to Pierre Verger, is available both in the case of:


* - Or a syncretism between two deities, one of the east-Ṣànpònná Obaluayê (Nana-Buruku), and another from the west-Omolu molua (Nana-Brukung), who joined and took a unique character in Ketu;

* - Or you would treat a single divinity, brought by migration from east to west, like those of Ga, which were of Benin for the region of Accra, during the reign of Udagbede at the end of the twelfth century and taken then to their place of origin, with a new name that at first it was just an epithet.


His dance Yao entirely coated with raffia. The head is covered with a hood in the same straw, whose fringes lining the face. Together they look like small piles of straw, in which the bottom, legs covered by trousers income and, at waist height, hands swinging a xaxará, a sort of broom made of ribs of palm leaves, decorated with shells, beads and small gourds believed to contain drugs. Dance bent forward, as if tormented by pain, and imitate the suffering, the itch and shivering with fever. The orchestra plays for Obaluaiê a heavy rhythm, slow, sad and broken by pauses, called opanijé, which means in Yoruba "He kills anyone and eat."


In Brazil and Cuba (where it is called Babalu Aye), it is dangerous to pronounce the name of Xapanã called Obaluaiê Omolu or by prudence. It syncretized with St. Lazarus and St. Roch in Bahia and Cuba, and San Sebastian in Recife and Rio de Janeiro. People who use it are given two types of collars: the lagidiba, made of small black disks threaded, or beads with brown stripes. When the deity is manifested on one of its insiders, is hosted by the cry "Ato! ("Respect and submission!"). The annual feast of offerings called "Olubajé" and are presented to you during your dishes aber (boiled corn wrapped in banana leaves), goat meat, fowl and popcorn. Mondays are devoted to him. That day, the floor of the atrium of St. Lazarus, in Bahia, is covered in popcorn that people go to preserve the body from diseases. Bans alimentres of people dedicated to Obaluaiê are, as in Africa, mutton, fresh water fish skin smooth, crabs, silver banana, jackfruit, melons, pumpkins and fruits of vines.


The archetype of Obaluaiê, according to Verger is the people with masochistic tendencies, who like to display their sufferings and sorrows, of which take an inner contentment. People who are unable to feel satisfied when their life runs smoothly. Can achieve enviable positions and reject material, one day, all these benefits because of certain scruples imaginary. People who in some cases they feel able to devote to the welfare of others, making complete abstraction of their own interests and needs.


Myths Obaluaiê / Omolu


* Because of the spell used by Nana to become pregnant, Omolu all born deformed. Disgusted with the appearance of son, Nana abandoned him on the beach, that the sea would take him. A large crab found the baby and attacked him with tweezers, taking pieces of his flesh. When Omolu was all wounded and almost dying, Iemanjá left the sea and found it. Penalized, settled into a cave and started to take it, making dressings with banana leaves and feeding him popcorn without salt or fat to the baby recover. So Iemanjá created him as his son.


* Omolu his face was badly deformed and scarred skin. So she was always alone, hiding from everyone. One day there was a party that participated in all the Orishas, Ogun but realized that his brother had not come to dance. When told that he was ashamed of its appearance, Ogun went into the woods, harvested straw and made a cover with that Omulu covered herself from head to toe, then having the courage to approach others. But I have not danced because everyone was sick of playing it. Iansã only had the courage, when danced, the wind lifted the straw and all saw a handsome, healthy, and Oshun was dying of jealousy of her sister, who rewarded Omolu sharing with it the power to control eguns (spirits of the dead).


* When was Obaluaiê boy, decided to travel the world for a living. Went dress with simplicity and began looking for work, but found nothing. Soon began to starve, but neither gave alms. Leaving the city, plunged into the woods, where they fed on herbs and game, taking a dog for companionship and serpents of the earth. Became very ill. Finally, when I thought I would die, Olorum healed the wounds that covered his body. Gratefully, he devoted himself to the task of traveling through the villages to heal the sick and overcoming the epidemics that ravaged all he was denied aid and shelter.


* USA was an accomplished and beautiful huntress. Its beauty not only dazzled the fans but also blinded due to the poison that she threw at anyone who dared to face you or give you a simple wink of an eye. One day she found Omolu and he fell madly in love. They married, but Omulu was extremely jealous and one day, he thought being betrayed and arrested the U.S. in a nest, leaving it delivered to their fate. The ants have a feast with the meat of premier hunting and beauty, and when the U.S. threatened to give his last breath, Omolu appeared and took him home. USA was deformed by stinging ants and his face was ugly and misshapen, taken by the scars. Omulu covered it with straw-da-costa, red, for anyone to see its ugliness nor admonished by the punishment given to the wife of a mere suspicion

Qualidade de Omolu/obaluae

Qualidades do Orixá Omolu / Obaluaiyé

omolu_carybe
Omolu / Obaluaiyé é o rei da terra. A sua vestimenta é feita de ìko; uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò, a “palha da costa”, elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados à morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto. Compostos de duas partes o “Filá” e o “Azé”, a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé, seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado “cauçulú”, em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.
Sua festa anual é o Olubajé. Tido como filho de Nanã no Brasil, a sua origem, forma, nome e culto em África é bastante variado, de acordo com a região, essa variação de nomes é em conformidade com a região, Obaluaiyé ou Xapanã em Tapá (Nupê) chegando ao território Mahi ao norte do Daomé; Sapata é a sua versão Fon, trazida pelos Nagôs.
Em alguns lugares se misturam, em outros são deuses distintos, confundidos até com Nanã Buruku; Omolu em keto e Abeokutá. O seu parentesco com Oxumaré e Iroko é observado em Keto (vindo de Aisê segundo uns e Adja Popo segundo outros), onde se pode ver uma lança (oko Omolu) cravada na terra, esculpida em madeira onde figuram esses três personagens mencionados, também em Fita próximo de Pahougnan, território Mahi, onde o rei Oba Sereju, recebera o fetiche Moru, três fetiches ao mesmo tempo Moru (Omolu), Dan (Oxumaré) e Loko (Iroko).
QUALIDADES

Afoman /Akavan: Tem ligação com Exú. Afomo significa contagiante, infeccioso
Arinwarun (ou wariwaru): É um título de xapanan.
Azonsu / Ajansu / Ajunsu: Tem fundamentos com Oxalá, Oxumare e Ogum. É extrovertido. É ligado ao tempo, as estações do ano e ao culto da terra. É o verdadeiro dono do cuscuzeiro. Veste de vermelho, preto e branco, na perna esquerda leva uma pulseira de aço.
Azoani: É jovem, veste preto e branco. Tem caminhos com Iroko, Oxumaré, Iemanjá e Oyá.
Arawe / Arapaná: Tem fundamento com Oyá.
Ajoji / Ajagun: Tem fundamentos com Ogun e Oxagian.
Avimaje / Ajiuziun: Tem fundamento com Nana e Ossain.
Ahosuji / Segí: Tem ligação com Yemanjá e Oxumare / Besén.
Afenan: É velho, dança curvado, veste a estopa e carrega duas bolsas de onde tira as doenças. Veste de amarelo e preto. Todas as plantas trepadeiras pertencem-lhe. Tem caminhos com Oxumaré e Oyá, de quem é companheiro, dança cavando a terra com Intoto para depositar os corpos que lhe pertencem.
Intoto: Suas contas são vermelho e preto. É um orixá cultuado em seu assentamento e não vira na cabeça de ninguém. O Iyàwó é feito de Oxum ou Azoani. Dá-se comida a terra. Este orixá é Abìkú, portanto não se raspa, pois representa o fundo da terra. Come com Ewá, Oyá e Ikú. Seus assentos são cultuados ao lado de Nanã e Yemanjá.
Jagun Agbagba: tem fundamento com Oyá.
Jagu Jagun ou Ajagun: É jovem e guerreiro; leva na mão uma lança chamada okó; Tem caminhos com Ogunjá, Oxaguian, Ayrá, Exu e Oxalufan. Não come feijão preto e é o único que come Igbin (Caracol).
Posun/Posuru: É o mesmo Azunsun do Gege, louvado como Possun no ketu e na Angola, tanto é Iroko como Tempo. Come diretamente da terra. Sua dança mostra claramente sua ligação discreta com Exu e com a terra, dança com garras na mão. Tem caminhos com Intoto, Iroko e Oyá.
Savalu / Sapekó: Tem forte fundamento com Nanã.
Soponna / Sapata / Sakpatá: É o mais antigo; é proibido falar o seu nome. Em África quando se fala o seu nome, coloca-se mel na boca. Come com Exu e tem fundamento nas encruzilhadas. Tem caminhos com Oxóssi e é o deus da varíola e das doenças de pele. Usa contas brancas e pretas.
Tetu / Etetu: É jovem e guerreiro. Come com Ogum e Oyá. Veste de branco, preto e vermelho.

Cante Um Ponto : Oxumare

E sìn a bebe ko e dìde (Nós adoramos sua dança e seu ato de ir ao chão e depois se levantar)
E sìn a bebe ko e dìde (Nós adoramos sua dança e seu ato de ir ao chão e depois se levantar)


O dí ma dí ma (Ele sempre foi, sempre foi)
Òsunmarè aidan (Oxumare sempre foi belo)

Cante Um Ponto : Oxumare

O bi òjò birí bò (Ele surge através de pequenas gotas de chuva)
O mió aráiye (Água doce que sustenta a humanidade)



Jô ma ndi o pe (Ele sempre vem quando o chamamos)
Jô ma ndi o pe (Ele sempre vem quando o chamamos)

Cante Um Ponto : Oxumare

Ódí náà léwà (Ela é teimosa, mas também é bela).
Léwà léwà e (ela é bela, bela).
Ódí náà léwà (Ela é teimosa, mas também é bela)
Léwà léwà e (ela é bela, bela)

Cante Um Ponto : Oxumare

ÒSUNMARÈ
Arò bó bò Yí! (Neste dia que nasce lhe rendemos graças!)

Òsunmarè lelé mo rí Òsunmarè
Lelé mo rí rà ba ta (Oxumarê encontra-se andando no chão. É preciso saber encontrar Oxumare)
Lelé mo rí Òsunmaré (andando sobre o chão é preciso saber encontrar por que ela se esconde. Tenha cuidado por onde anda para não chuta-la (ou pisá-la)).

Cante Um Ponto : Oxumare

O SOL BRILHOU NA UMBANDA
CHOVEU, VENTOU
ARCO-IRIS NO CEU
MAS VEJAM SÓ, QUE COISA LINDA
OXUMARÊ NO TERREIRO DE UMBANDA
ARE RE, ARE RE OXUMARÊ
ARE RE, ARE RE OXUMARÊ

Cante Um Ponto : Oxumare

DAIKÓ
KÊ BOANIN MOJARÊ
KÊ BOANIN MOJARÊ
KÊ BOANIN MOJARÊ
KÊ BOADAKÁ


AGÔ DANIXE COBOJARÊ
AGÔ DANIXE COBOJARÊ
ADAN INSUDAN MAIOKÊ
MADAIÁ

Cante um ponto ; Oxumare ;angola

(Angola)

O QUE COBRINHA TÃO BONITA ARUANDA É,
AQUI DENTRO DESSA ALDEIA ARUANDA Ê,
EU VOU SALVAR SENHOR SÃO BENTO ARUANDA Ê,
PARA ESSA COBRA NÃO MORDER ARUANDA Ê. (BIS)2X.

Cante Um Ponto : Oxumare : ketu

(ketu)
oxumaré lé lé maré oxumaré lé lé mare um araca lé maré oxumaréo [bis]

araca mo borum cota deó oxumaréo
araca mo borum cota deó oxumaréo

Cante Um Ponto : Oxumare

Que linda rosa que tem na nossa aldeia
Mas como é linda a Oxumarê (bis)
Que linda rosa que tem na nossa aldeia
Aeieio Mamãe Oxum
Aeieio Oxumarê"

Cante Um Ponto : Oxumare

Angorô vem pelo ar
Mas Bessem vem pelo chão
Na umbanda ou na Nação nos de sua proteção
O arco-íris traz a água pro pálacio de Xangô
/:E com alegria lhe louvamos Oxumaré/:

Cante Um Ponto : Oxumare

Maré, Maré, Maré
Maré,Maré, Maré, Maré , Oxumaré/ (2x)
Maré, Maré
Ela gira no tempo,
Ela gira no sol
Sobre as cores do arco-íris
E a claridade do sol.
Tempo ela é cobra
Tempo ela é mulher
Com as forças da natureza
Ela é Oxumaré
/Maré, Maré, Maré
Maré,Maré, Maré, Maré , Oxumaré/ (2x)
Maré, Maré

Oxumare


Excluir
Eu hoje não tenho lágrimas,
Por que meus olhos secou,
Quando vejo as folhas secas,
rastejo feito o Angorô...

Cante Um Ponto : Oxumare


Postem aqui somemte pontos de Osumarê.
Meus irmaos muito foram enviados via email, portamto foram mantidos conforme recebidos ...
desculpem os erros graficos...obrigado pela compreensao...Axé.




Lê lê marê ô aláká
Lê lê marê
Maré oxum Maré
Oxum Maré

Lô quere, lô quere, lô qüerê
Ê moda y moda y bô ê rê, rê
Moda y, moda u bô
Ô fia fiu óbé
Moda y, moda y bô
Sáquátá béssen dolá yê
Moda y, moda y bô
ô fiá fiu óbé

Lé'lé mo rí ó ràbàtà, lé'lé mo rí Òsúmàrè ó
Òsúmàrè wàlé'lé mo rí Òsúmàrè

Ele está sobre a casa, eu vi, ele é imenso
Ele está sobre a casa, eu vi, ele é Oxumarê
Oxumarê estaá sobre a casa, eu vi Oxumarê

Òsùmàrè mo opé òjòó nrò, e mo opé òjòó nró
Òsùmàrè mo opé òjòó nrò, e mo opé òjòó nró

Deus do arco iris, eu agradeço por estar chovendo
Oxumarê, a vós eu agradeço por estar chovendo
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